Fala
Disconcentrados
Hoje escrevo pra vocês de um lugar diferente, nesse exato momento estou dentro do ônibus voltando pra casa, estava no Rio de Janeiro para ir no Rock In Rio.
Desde que
eu me entendo por gente, ouço meu pai contar de um evento que ele foi com 18
anos, lá no Rio de Janeiro com um amigo chamado Brando. A dupla estavam na casa
dos seus 18 anos, quando curtiram o melhor show da vida (de acordo com meu pai,
e eu super concordo!) que contou com presença de bandas e artistas como Queen,
B-52's, Gogo's, Ozzy Osbourne,
Scorpions, AC/DC, Blitz, Nina Hagen, Kid Abelha que marcaram presença nos três
últimos dias de festival.
Cresci,
sempre ouvi música dessa época com meu pai, e como vocês já sabem aqui, eu me
apaixonei por música. Em 2013, o 30STM veio para o Brasil e tocou na edição
número X do RIR, eu estava numa casa de show pequena em Campinas e enquanto
trocava de palco assistíamos a TV que estava passando o evento ao vivo quando o
Jared resolve passar de tirolesa em cima do público e a paixão que eu já tinha
pelas músicas do 30Seconds To Mars se estendeu e a banda ganhou mais uma fã. Eu
sempre tinha achado aquelas duas coisas que passavam na tela da TV do local
fantásticas:
1- A banda, sua intensidade e a linda relação fã-idolos que os Echelon (fãs do 30 Seconds To Mars) tem.
2- O grande evento que reúne os
mais variados estilos, públicos,sotaques, nacionalidades e artistas, em prol do
amor à música e ao Rock'n Roll, também conhecido como Rock In Rio.
Em 2014 a
banda tinha anunciado show no Brasil e eu queria MUITO ir, estava até enchendo
um cofrinho - em forma de porquinho que chama bolacha - para ir no show de São
Paulo, mas não tinha dinheiro o suficiente e em casa eu -sim, eu que propus
esse acordo - eu pago os ingressos do show e meu pai me leva e me acompanha.
Troca mais que justa e ele não reclama, afinal, meu amor por música e shows
tinha que ter vindo de algum lugar!
Ok, não
usei a reserva do bolacha pra ir ver a banda, mas mantive ali "alimentando"
o meu porquinho para uma próxima oportunidade. Esse ano chegou uma notícia que
deu início ao processo de criação e oficialização de uma tradição de família,
essas coisas que se passam de pai pra filho -no caso filha. Quando foi
anunciado o LineUp do festival na sua comemoração de 30 anos e estava Queen na
lista, a única coisa que eu queria era estar lá como meu pai. Quando meu pai
foi no primeiro Rock in Rio ele tinha 18 anos, e o festival caiu exatamente um
mês e treze dias depois do meu aniversário de 18 anos, anote essa informação
como "Coincidência 1".
Quando eu e
meu pai fomos fazer essa matéria que vocês vão ver descobrimos o que vamos
chamar de "Coincidência 2" ele e eu fomos no mesmo dia, ambos dia 18.
Agora, você confere uma matéria que fomos gravar em São Paulo, ficamos um dia
inteiro atrás das guitarras comemorativas feitas pela Mix Fm para contar para
vocês um pouco sobre esse grande festival.
Aqui nessa
foto você consegue entender quantas coincidências fomos descobrindo ao longo
desse dia, e a cada segundo uma vontade de eternizar isso como uma tradição de família
aumentava.
Nossos
ingressos chegaram em Julho, poucos dias antes do meu aniversário de 18 anos e
com certeza esse deve ter sido um dos melhores presentes que eu ganhei na vida.
No começo eu ia com meu pai, mas acabou que ocorreram uns imprevistos e fui com
meu padrinho e não hoje, nesse post, mas vou contar pra vocês como eu vivo o
melhor momento da minha vida.
Agradeço
muito ao meu pai por ter me dado tanta vontade de estar nesse evento, ao meu
padrinho por encarar essa loucura comigo e a Hels que acabou entrando na onda e
me acompanhando nessa aventura também. A aventura em si vocês conferem no
próximo post, mas a nossa história já foi contada e escrita e lembrem-se que
esse é apenas o começo!
Até mais!
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